domingo, 29 de abril de 2012


CADÁVER  É  ENCONTRADO NA PORTA DE APARTAMENTO

Morte misteriosa é investigada pelo IML  de Minas Gerais

                Na manhã de ontem, por volta das 6 horas, misteriosamente, um homem foi encontrado morto na soleira do apartamento  de Vera Lúcia  de  Andrade e Silva, localizado na Rua das Orquídeas, em Bilinópolis, interior de Minas Gerais. "Estava me  preparando para sair para o trabalho  quando ouvi a campainha tocar. Assim que abri a porta me deparei com um corpo estirado e ao tocá-lo percebi que estava frio e rígido. Olhei para os lados e não vi ninguém no corredor" relatou a moradora do Edifício das Paineiras.
                A área foi isolada para investigação. Nenhum morador teve permissão para sair do local até que os peritos recolhessem provas que auxiliassem a apuração das causas do óbito de José Teixeira dos Santos, 48.  Em depoimento, Vera afirmou ao delegado que não tinha nenhum vínculo com a vítima e sequer o conhecia. "Não sei explicar como este homem surgiu em minha porta", revelou. Revoltado, um dos habitantes do prédio, reclamou da falta de segurança.  
                De acordo com a central de polícia, o cadáver foi encaminhado para o IML e segundo o delegado Pedro Afonso de Albuquerque um inquérito para investigação será instaurado. Após averiguação, constou que a vítima não tinha nenhuma passagem pela polícia.

sábado, 28 de abril de 2012

JORNAL POPULAR


 
MORTO SURPREENDE AO SER IDENTIFICADO

            Na manhã desta terça-feira, dia 24 de abril, mais precisamente às 5h25min da madrugada, a central de polícia da cidade de Limeira foi acionada para fazer um atendimento na residência situada à Rua Treze de Maio, nº 78. Tratava-se do Sr. Benedito da Silva João Filho que, conforme seu relato ao Dr. Ricardo Alves de Souza, delegado de polícia de plantão, encontrou à porta de sua casa um homem morto.
            Segundo boletim de ocorrência, ao abrir a porta, viu ali, caído, aquele homem. "Olhei ao redor e não encontrei nenhuma explicação para o fato. Então, abaixei-me para verificar o que tinha acontecido ao estranho, mas ao tocá-lo com os dedos, senti que sua pele estava rígida e fria", declarou o morador.
            Percebendo tratar-se de um cadáver, ligou para a polícia que, chegando ao local do fato, descobriu algo bastante incomum. O homem morto  trazia em seu bolso documentos pessoais, fotos de sua família e uma carta que havia recebido recentemente de um filho que não via há mais de trinta anos. Na carteira de identidade constava o nome de Benedito da Silva João e, no envelope amassado e agora já reconhecido, estava escrito o nome do remetente: Benedito da Silva João Filho.
            "É muito triste não reconhecer o próprio pai", balbuciou o filho em lágrimas, enquanto peritos do IML recolhiam o corpo.
Imagem: Google

sexta-feira, 27 de abril de 2012

NOTÍCIA PARA UM JORNAL POPULAR


  • Relato de fatos em ordem decrescente do que se supõe ser a informação mais importante para o leitor;
  • Uso de linguagem mais popular;
  • Relato em 3ª pessoa;
  • Presença de palavras que indicam precisão, tais como números, nomes e endereços completos.
Fonte: "Práticas de Leitura na Contemporaneidade".
Imagem: Google

BILAC.....ETERNO BILAC.....


VIA LÁCTEA


"Ora (direis) ouvir estrelas! Certo 
Perdeste o senso!" E eu vos direi, no entanto, 
Que, para ouvi-las, muita vez desperto 
E abro as janelas, pálido de espanto... 

E conversamos toda a noite, enquanto 
A Via Láctea, como um pálio aberto, 
Cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto, 
Inda as procuro pelo céu deserto. 

Direis agora: "Tresloucado amigo! 
Que conversas com elas? Que sentido 
Tem o que dizem, quando estão contigo?" 

E eu vos direi: "Amai para entendê-las! 
Pois só quem ama pode ter ouvido 
Capaz de ouvir e entender estrelas"
Olavo Bilac


Você deve ter percebido que no "poema" (gênero textual) o poeta Olavo Bilac descreve uma situação que, apesar de corriqueira (observar o céu estrelado), assume proporções poéticas pelo jogo de palavras utilizado com o objetivo de despertar uma nova sensação no leitor.
Podemos dizer que o que distingue um texto literário de um não-literário é justamente esse jogo de palavras, essa exploração das metáforas e do duplo sentido que elas têm. No gênero literário há uma interconexão entre "o que se diz" e "como se diz".

GÊNEROS TEXTUAIS


Piadas, anúncios, poemas, romances, carta de leitor, notícia, biografia, requerimento, editorial, palestra, receita... São muitos os gêneros de texto que circulam por aí. São as situações que definem qual utilizar.

O que podemos fazer quando queremos:
·  saber como chegar a um endereço desconhecido por nós? Consultar o "guia de ruas" da nossa cidade, ou perguntar a alguém que conhece o trajeto...
·  escolher um filme para ir assistir no cinema? Pesquisar no jornal ou pedir opinião a um amigo...
·  conversar com parentes que estão longe? Telefonar, mandar carta ou e-mail...
·  criar um clima de descontração com amigos? Contar piadas, conversar...
·  distrair uma criança? ler um conto de fadas, brincar de adivinhações...Em todas as situações acima, usamos diferentes gêneros de texto(a definição de texto, aliás, é um enunciado verbal que faz sentido para alguém em determinada situação). Situações diversas, finalidades diversas, diferentes gêneros. Não importa qual o gênero, todo texto pode ser analisado sob três características:
·  o assunto: o que pode ser dito através daquele gênero;
·  o estilo: as palavras, expressões, frases selecionadas e o modo de organizá-las;
·  o formato: a estrutura em que cada agrupamento textual é apresentado.
Identificar o Gênero Textual é um dos primeiros passos para uma competente leitura de texto.Pense numa situação bem corriqueira: Um colega se aproxima e começa a contar algo, que em determinado momento, passa a soar esquisito, até que um dos ouvintes indaga "É piada ou você está falando sério?" Observe que o interlocutor quer confirmar o gênero textual, uma vez que, dependendo do gênero, temos um ou outro entendimento.
Fonte: Alfredina Nery - UOL Educação
           Nicola e Terra "Português"
Imagem: Google

terça-feira, 17 de abril de 2012

Meus caminhos, minhas leituras

Vamos escrever um pouco...

Lembram-se daquele início? De quando pegamos os livros e nos deliciamos com 'pensamentos' de outros? Recordam-se das leituras 'obrigatórias' na escola?

Que delícia de tempo... Até podemos apontar a coleção Vagalume (ed. Ática) como um marco na história literária de nossa geração. Livros de leitura obrigatória, mas desde as primeiras páginas nos cativavam e nos davam prazer. Lí vários deles: O caso da borboleta Atíria, Ameaça nas trilhas do tarô, Um leão em família, Açucar amargo e o Escaravelho do diabo. Lí também outras obras, de outras coleções (Girassol da ed. Moderna e Transas & Tramas da ed. Atual, lembram?). Ainda tenho todos os livros comigo e já emprestei para meus sobrinhos. Vou guardá-los até que meus netos possam ter contato com eles.

Pode até parecer saudosismo, com uma super valorização, mas são apenas lembranças. Doces lembranças...

segunda-feira, 16 de abril de 2012


Recordações de minha infância escolar

         Duplo Céu. Foi neste pequeno vilarejo que descobri um mundo fascinante. A escola, com suas portas encantadas, me levou a lindas terras onde habitavam fadas e anões. Era um universo mágico, tão diferente da dura realidade que vivíamos lá na fazenda.
         Acordávamos ainda de madrugada e, acompanhada por meu irmão mais novo, enfrentávamos a escuridão. O ônibus escolar derrapava ora na areia, ora no lamaçal e naquela dança incessante, às vezes, adormecíamos. Os primeiros raios solares nos despertava e um novo universo nos aguardava.    Como era gostoso encontrar a criançada em algazarra. No recreio, nos descontraíamos brincando de bola queimada, salto à distância, bita, amarelinha. Ah! Que saudades... Mas na sala de aula, com a chegada da tia Emengarda todos se aquietavam e com muita paciência, ela nos ensinava as primeiras letras. Recordo-me da dificuldade que tinha em traçar a letra C e da insistência da professora enquanto cantarolava a canção: “Cachorrinho está latindo lá no fundo do quintal! Tralá lá lá... tralá lá lá lá lá!... Passa cachorrinho que eu quero estudar!”
         Foi difícil, mas com persistência venci e como prêmio, recebi no final do ano, uma linda boneca. Foi a primeira e a mais significativa de toda a minha vida e com ela aprendi que quando temos um sonho, basta pensarmos positivo e persistir que o alcançaremos. À minha primeira professora devo parte de mim, pois foi ela quem me fez conhecer um novo universo e com ele, o segredo das palavras.
         Sem dúvida, existiram em minha trajetória escolar uma infinidade de pessoas maravilhosas que muito me ensinaram, às quais recordo-me com saudades!
         Hoje, apesar dos problemas que enfrentamos, acho que a escola não perdeu a sua magia. Acredito que os estudantes ainda recordam, com saudades, de tudo aquilo que aprendeu no passado e que guardam boas lembranças de professores e colegas de seu tempo de criança.

Meu Pai, Meu Lindinho, Meu Amor...

Quando eu era criança, meu pai trabalhava de motorista vendendo biscoitos Ailiram, nesta firma tinha como brinde aos compradores de mercados, bares, etc. gibis com historinhas da fabrica de biscoitos de como era  trabalho lá dentro da fabrica eu e meus irmãos  adorávamos ler tudo aquilo achávamos maravilhoso, que pedimos para nosso pai conversar com seu chefe e levar nós na fabrica para nós  conhecermos.O dia da visita foi emocionante e o chefe do papai pediu que contássemos  a historinha do gibi sobre a fabrica, os funcionários aplaudiram e elogiaram eu e meus irmãos foi muito bom. Ele foi o melhor pai, e sempre será meu eterno amor.
Maria do Carmo

domingo, 15 de abril de 2012


" Ler é um ato mágico. Podemos ir a qualquer lugar a hora que quisermos. Descobrimos caminhos inexplorados que só a leitura pode nos guiar. A leitura tem o poder de nos fazer sonhar, imaginar, pensar, refletir, enfim é a bússola norteadora para todas as nossas atividades. Quem pensa que o livro é um material estático, engana-se, pois é muito mais dinâmico do que imaginamos. Faz-nos viajar além do tempo e com tal nitidez que acreditamos ser realidade. Toda leitura gera um ato de reflexão e consequentemente a nossa escrita passa a ser uma transmissão de significados relevantes ao ato de ler."
                                                                                        Rosicler
Imagem: Google

“LIA COM OS SEUS OLHOS”

Minha experiência com a Leitura iniciou-se na minha infância, quando emprestando os olhos de meu pai lia histórias lindas sobre paisagens e animais do campo. As histórias sempre tinham como cenário a natureza e o amor. Não sei ao certo de onde meu pai as selecionava, morávamos em um sítio e acredito que devia ser da Cartilha do Agricultor, não era um livro propriamente de histórias infantis, mas  meu pai o tornava,   atráves de sua descrição qualitativa,  onde não só quem ouvia  fazia uso da imaginação e fantasia, mas quem as lia, também. E fui crescendo nesse ambiente interativo de leitura, pois lembro muito e até me emociona,( pois não tenho mais meu pai aqui presente), que antes do jantar meu pai trazia livros, jornais e até algumas revistas, onde realizava a leitura com sua voz imponente e após o texto lido pedia que eu opinasse a respeito e depois ao finalizar dizia:”vamos jantar, criançada”. Lembro-me um dia que em um dos textos lidos não conhecia a palavra átomo, então, sempre muito curiosa e com a liberdade que o meu mestre me dava lancei a pergunta. Embora tivesse apenas seis anos meu pai não me privou da explicação, minimizando os detalhes maiores, mas dando-me curiosidade para mais tarde procurar livros e ler a respeito. Um fato interessante é que não se escolhia textos apropriados para idade, mas ele fazia as adequações necessárias.

Quando fiz sete anos minha mãe e meu pai me presentearam com o livro”As aventuras de Tom Sawyer”....tenho o livro até hoje... meu pai havia me despertado e me preparado para a leitura...não sei se sua intenção era essa, mas sei que sentia muita satisfação quando líamos juntos o mesmo livro e quando adulto discutíamos a respeito.

Depois ganhei “O pequeno Príncipe”, “Meu pé de laranja lima”, “Por parte de Pai “ O diário de Anne Frank”, “Memórias Póstumas de Brás Cubas”,até que um pouco antes dele falecer estávamos lendo juntos um livro de Osho  intitulado “Vida, Amor e Riso”.

Outro costume interessante em prática de leitura  inserido por meu pai foi o fato de pontuar com grifos as partes que gostaria de refletir fazendo um paralelo com a nossa vidar, onde com isso aprendi a fazer um viagem dentro de mim, em busca de minhas vozes, daquelas que me construíram, das que me tornaram “Ana Luísa – leitora e pessoa “. Por isso dentre as várias citações  a que mais me sensibilizou foi a de Antonio Candido, pois a leitura em minha vida foi e sempre terá um caráter humanizador.

Hoje continuo lendo e isso me faz bem, parece até que o meu grande professor está lendo comigo e me incentivando, mesmo eu tendo crescido, mas sem dúvidas foi ele que me colocou nessa caminhada. Agora vamos jantar criançada....(saudades).

Sonho e Magia

Quando se tem duvidas
Recorra a leitura
Ela leva a todos os sonhos
possiveis e imaginarios....
Sonhe, viva um mundo
de magia, beleza e explendor.
Maria do Carmo

sexta-feira, 13 de abril de 2012

MEU PAI, MEU EXEMPLO



Eu sou Cleci. Adoro ler por todos os motivos que já foram citados neste blog........
Como iniciei minha aventura?

Ainda era muito pequena quando comecei a gostar da leitura. Não via a hora de ir à escola para aprender a ler, a escrever, a falar e a expressar-me bem, como sempre ouvi de meu pai. Ele dizia que a educação é o único Bem não falível, que era a melhor fortuna que um pai poderia deixar para um filho. Fui alfabetizada em casa por ele e por meus irmãos que eram praticamente obrigados a me ensinar o que haviam aprendido. Do contrário não os deixava estudarem em paz. Então, quando fui para a escola achava um tédio as primeiras lições, pois o que eu já sabia era muito mais do que me era oferecido. Já sabia decodificar bem, escrever bem (para a minha idade) e ler quase bem. Meu pai foi meu grande incentivador, pois lia constantemente algo interessante para nós. Qualquer coisa que ele lesse, da forma como lia e comentava se tornava interessante.
Depois disso, lembro-me bem do professor Erno, de Língua Portuguesa. Com ele, eu e toda a classe viajamos através da literatura por lugares nunca dantes explorados.  O tempo passou, mas o gosto pela leitura, não. Ainda me vejo devorando “Um lugar ao sol”, de Érico Veríssimo. Aprendi a gostar de José de Alencar,  Joaquim M. de Macedo, Machado de Assis, Eça de Queiroz e outras maravilhas da literatura.
Quanto à escrita ainda estou aprendendo. Escrevo e reescrevo várias vezes e nunca gosto, nunca estou satisfeita. Sei que sempre preciso melhorar. 

Imagem: Google 

POR QUE LEITURA?

Porque ela nunca se repete. Está sempre em movimento. Porque ela nos instiga, nos provoca, nos inquieta. Porque ela é como a linha do horizonte - um desafio constante. Porque nos proporciona o conhecimento das coisas, da vida, do mundo. Porque nos faz participar, interagir e transformar. Porque ela nos possibilita liberdade e encantamento.
Enfim......LEITURA  É SONHO, É MAGIA, É VIDA!!!!!
Imagem: Google