terça-feira, 15 de maio de 2012


“Gostinho de quero mais"


“Gostinho de quero mais",


Após assistirmos a um bom filme e lermos um livro nos modificamos, permitindo que outras vozes comecem a se manifestar dentro de nós. O Curso “Práticas de Leitura e Escrita|” possibilitou não só o surgimento de diferentes vozes, mas o reencontro de muitas que adormecidas foram despertadas.
Despertou-se a vontade de interação com o grupo de educadores com ideais comuns. Houve, então, nesse momento, a mistura dessas vozes. Como foi rico e carregado de esperanças esse momento!
Outro ponto primordial foi o nosso encontro reflexivo e atento com teorias e práticas de letramento, diversidade de gêneros, o aprendizado de novas terminologias, luz às reflexões tão importantes e necessárias a nós professores e o contato direto com a tecnologia amiga e necessária, estabelecendo-se uma relação de parceria com a mesma.
Também não posso deixar de ressaltar o desenvolvimento de nossa competência escritora, prática um tanto esquecida por nós, pois quando estávamos nos cursos de licenciatura ou outros escrevíamos muito mais que hoje, quer fosse por obrigação ou prazer. O Curso “Práticas de Leitura e Escrita” despertou novamente em mim a vontade de manifestar minhas idéias, expressando-as através da escrita.
Percebi o reflexo positivo do Curso nas HTPCs envolvendo educadores de todos os segmentos e áreas, maior aplicabilidade de diversidade de tipologias textuais nas salas de aula, utilização da tecnologia, (salas do acessa nas escolas) para um desenvolvimento profícuo e rico em relação ao desenvolvimento da leitura e escrita.
Vi nesse tempo de curso vários blogs sendo criados nas Escolas e a união do corpo docente empenhado em realizar as atividades do curso. As conversas sobre as atividades e reflexões eram constantes. Descobri professores de Matemática, leitores vorazes de Literatura, professores de Filosofia tentando criar um elo de ligação entre a competência leitora e algumas teorias de filósofos, principalmente os da Linguagem como Bakhtin e Saussure.
Além de tudo isso, sempre realizei as atividades com imenso prazer, foi um curso que muito ensinou e que deixou em mim o desejo de quero mais.

segunda-feira, 14 de maio de 2012


Uma pausa para reflexão...

 
            Tendo em vista a importância da prática da leitura, com competência, para o entendimento das diversas características do mundo atual, e, sobretudo, para a condução do processo de ensino e aprendizagem em todos os componentes curriculares,  há que se destacar que esse curso foi de grande valia.
                Sua relevância se torna ainda maior no caso dos profissionais de ensino de Língua Portuguesa, como é o meu caso. Possibilitou, entre outros aspectos, o aprofundamento do estudo dos mais diversos gêneros de texto e seus respectivos graus de importância para a análise e compreensão dos fatos, por meio da linguagem oral e escrita.    Quando se tem o domínio das características gerais e do significado dos textos, a tarefa de mediar a aquisição e o desenvolvimento da competência leitora no aluno se torna mais fácil. Há que se destacar que o hábito da prática de leitura é um dos problemas que assolam o processo de ensino e aprendizagem na atualidade. De forma geral, as pessoas, por uma conjuntura de fatores, estão lendo cada vez menos, fato agravante não só para a disciplina de Língua Portuguesa, mas para todos os componentes curriculares, já que sem o domínio das características textuais fica difícil a análise e compreensão dos diferentes conteúdos em estudo.
                Diariamente, nossas vidas são invadidas por uma série de informações, capazes de nos proporcionar o acesso a uma grande variedade de gêneros textuais. As leituras, análises e reflexões desses gêneros são de suma importância, não apenas quanto ao modo como são elaboradas, mas também quanto à intenção que carrega em suas linhas e entrelinhas.
                Entendo que o curso foi providencial e muito produtivo, já que oportunizou, de forma bastante inovadora, a capacitação dos seus participantes. Compartilhar desafios, ansiedades, reflexões, construções e análises de textos, estudos, diversidade de saberes, comentários,  enfim, toda a abordagem proporcionada, foi de extrema importância para a ampliação dos meus conhecimentos. Quero agradecer a todos os colegas que, direta ou indiretamente, contribuíram para a descoberta e ampliação de saberes que me eram desconhecidos como a confecção e a alimentação de um blog, por exemplo.           
               A programação do curso foi muito bem elaborada e aplicada de maneira que sua realização se tornasse prazerosa e significativa. A criação do Blog então, representou um desafio imenso, pois era um universo desconhecido. O planejamento, as discussões e intervenções nas atividades realizadas em equipe foram maravilhosos, muito significativos.  A participação no blog e no fórum nos permitiu, por meio da interatividade, a troca de experiências que,  sem dúvida, contribuiu para a nossa inserção no conjunto dos produtores de aprendizagens significativas.
               Assim, com certeza, podemos afirmar que a realização desse curso contribuiu para um melhor preparo em relação ao uso das novas tecnologias, tão recorrentes no mundo atual, e que não podem estar distantes das nossas práticas didático-pedagógicas. Iniciativas como essa podem nos habilitar para a condução do processo de ensino de forma, que a aprendizagem possa efetivamente ocorrer de maneira inovadora e mais eficaz.

Contemporaneidade nas leituras e escritas

O título Práticas de Leitura e Escrita na Contemporaneidade chamou minha atenção, primeiro por ser professor e ter como foco central a leitura e a escrita, sendo a leitura o contato e a escrita a produção. Segundo por conter o conceito de contemporaneidade, que direciona o curso para práticas atualizadas e inseridas em seu tempo.

Por ser professor de filosofia, busco a interpretação dos textos escapando da literalidade e colocando-o em relação com os conhecimentos que já possuo. Segundo o filósofo francês Gilles Deleuse, ao ler um texto, me aproprio do conhecimento do autor e, completando este filósofo-autor, arrisco dizer que o codificamos e transformamos em constituinte do 'eu' leitor. O curso e o ambiente virtual proporcionaram e facilitaram esta interação intelectual, tanto com a tutora, quanto com as colegas de grupo. Vale resaltar que desde o início, pude ampliar práticas de leitura e escrita em contexto digital, que facilita e insere a escola nos veículos mais utilizados pela sociedade.

O fechamento do curso propiciou uma análise crítica e cuidadosa das práticas pedagógicas em nossas escolas e uma possível mudança de postura, contribuindo para o desenvolvimento da leitura e da escrita e, o mais importante, transformando-as em algo prazeroso e indispensável à cidadania.

domingo, 13 de maio de 2012

Novas Experiências Adquiridas


Houve neste curso  de práticas de leitura e escrita muito para se refletir. Sou professora de Matemática e Ciências, e estou em constante aprendizagem, e podemos  utilizar essa aprendizagem em sala de aula com nossos alunos.  Preciso aprender muitos códigos e  a  decifrar  estes códigos,  ( aprendi muito com o Blog) , tenho certa dificuldade em se tratando  de outra  disciplina que não a minha para mim foi difícil pois tive que correr atrás de alguns colegas para que me explicassem certos conteúdos, mas foi muito bom  e  realmente espero  novas oportunidades de aprendizagem sobre o assunto para aperfeiçoar meus  conhecimentos.  Este curso apresentou-me novas perspectivas de trabalho com meus alunos. Nas  minhas aulas de Ciências meus alunos ficaram muito interessados quando falei da construção de um Blog para  postarem seus trabalhos  de pesquisas. Já estamos pesquisando e discutindo o assunto com os alunos na escola. Para mim, a experiência de produzir textos para o contexto digital foi nova e gratificante.
A construção do blog e a publicação do primeiro texto sobre as pesquisas  foi o primeiro passo dado para nossa criação. Acho que nosso blog é pequeno, mas juntos demos o primeiro passo para o chamado contexto digital!
Abraços!!

sábado, 12 de maio de 2012

VALEU! COMO VALEU!


Primeiramente quero agradecer a todos pelo prazer de ter compartilhado do tempo, da companhia, dos pensamentos, das reflexões, dos saberes, das aprendizagens, das ansiedades, dos desafios, das tarefas realizadas, das intervenções, enfim, deste trabalho ao qual nós nos propusemos executá-lo com seriedade e dedicação.
Antes de começar o curso - novidade para mim neste formato, à distância - confesso que fiquei um pouco apreensiva. Pensei que teria muita dificuldade para acompanhar a turma, porque apesar das TIC fazerem parte do nosso cotidiano eu ainda tinha certa dificuldade em dominá-las. Agora já me sinto bem mais segura.
Então comecei a dar os primeiros passos – assim me sentia, uma criança procurando apoio – e encontrei, não só o apoio necessário como também outras pessoas que assim como eu estavam experimentando um novo aprendizado: “leitura e escrita no contexto digital”. Criamos até um Blog! Que bom, pois foi uma experiência e tanto. O trabalho em equipe foi maravilhoso, pois cada um dos componentes fez a sua parte com responsabilidade e respeito  – nem poderíamos esperar algo diferente, somos educadores, formadores de opinião – procurando estar bem presente auxiliando e monitorando a tarefa do outro para que tudo saísse da melhor forma possível. Esta sintonia foi me encorajando e me fortalecendo.
Amei recordar o começo de tudo – ler e escrever – e as pessoas responsáveis por isso. Amei ler os depoimentos dos outros participantes do curso que fizeram fluir lembranças agradáveis e enriquecedoras. Amei cada atividade proposta e em todas procurei me dedicar. Amei perceber que todos, apesar da correria que é a vida de professor, se mantiveram em constante interação.  E amei também perceber que, mesmo com todas as dificuldades enfrentadas, tem muito educador que ainda se encanta quando fala do seu trabalho e acredita na educação.
Quanto ao tema do curso “Práticas de Leitura e Escrita”, foi o que me chamou à participação porque podemos perceber todo um universo através da leitura, das diferentes e múltiplas leituras que se pode fazer e a nossa história precisa da escrita para ser registrada, logo, leitura e escrita precisam estar presentes em todas as nossas reflexões.  Acredito que durante este percurso muitos gritos, muitas vozes e muitos silêncios se fizeram ouvir e que muitos ecos foram produzidos.  
Assim, este curso em toda a sua extensão nos proporcionou situações que, com certeza contribuíram e continuarão contribuindo para a melhoria do nosso trabalho, das nossas práticas. Além disso, nos propiciou o contato com novos colegas com os quais poderemos dar prosseguimento as atividades do blog ou outras experiências educacionais. 

Ler e Escrever... É muito bom...

O Curso "Práticas de Leitura e Escrita na Contemporaneidade" está chegando na sua etapa final, o que não significa que o trabalho começado agora, neste novo contexto, tenha que ser interrompido. Ao contrário, que este seja o nosso ponto de encontro para a socialização de novas aprendizagens.

terça-feira, 1 de maio de 2012

Morador do Jardim Marília encontra cadáver de adolescente na porta de casa.

Um  assassinato ocorreu na cidade de Marília, domingo, no Jardim Marília. Ao abrir a porta de sua residência o Senhor João dos Santos  de 74  anos encontrou o corpo de um adolescente caído na porta de sua casa. Segundo informações do morador o cadáver apresentava vários golpes de facada  no abdômen e havia vários sinais de cortes  no rosto e mãos.
Segundo o delegado da  polícia civil que investiga o caso, a vítima  possuía  várias passagens pela Polícia,  A Polícia obteve informações de que na noite de sábado  havia vários  elementos desconhecidos as imediações  e  armados.
Maria do Carmo

Moradora do Jardim Ângela encontra cadáver na porta de sua casa

Um crime bárbaro de assassinato ocorreu em São Paulo, ontem, no Jardim Ângela. Ao acordar a dona de casa Maria Epaminondas de 38 anos encontrou um corpo caído na porta de sua casa. Segundo informações da moradora o rosto do cadáver estava transfigurado e havia vários sinais de disparos de arma de fogo.
De acordo com a polícia civil que investiga o caso, a vítima tinha várias passagens pela Polícia. A Polícia obteve informações de que na noite anterior elementos desconhecidos haviam efetuados vários disparos pelas imediações.

Últimas notícias


Mais uma vez morto é deixado à porta

       Na manhã desta quarta-feira, 25 de abril, desta vez na zona sul da Cidade de São Paulo, o senhor Alberto Santos, 37 anos, metalúrgico, encontrou em sua porta o cadáver de um homem. O morador relatou que ao acordar foi ao banheiro tomar banho e escutou a campainha tocar. Enxugou-se às pressas e foi até a porta onde foi surpreendido com o corpo do homem caido na soleira. Disse que apesar de assustado abaixou-se e tocou no homem com os dedos, sentindo que o corpo estava frio e rígido. Muito assustado, correu para o telefone e chamou a polícia.
       Apesar de ser o terceiro caso deste tipo, a polícia ainda não tem suspeitos para os crimes, mas acreditam serem da mesma autoria. O delegado, Dr. Raphael Diaz, afirmou que "o cerco está se fechando, mas a polícia não pode dar maiores informações para não atrapalhar as investigações". Adelaide Groger, 29 anos, doméstica, moradora da mesma rua, disse que a iluminação é precária e vários outros crimes já foram cometidos alí. Explicou que a delegacia mais próxima é cerca de 15 quilômetros e os atendimentos demoram muito à chegar.
       A população assustada pede justiça, mas a insatisfação com a demora para encontrar o culpado já é sentida em toda a cidade. Os populares fizeram uma manifestação na Praça Professsor Antonio Zambertti com cartazes e panfletos. A polícia acompanhou a manifestação de perto, mas não houve confronto.


domingo, 29 de abril de 2012


CADÁVER  É  ENCONTRADO NA PORTA DE APARTAMENTO

Morte misteriosa é investigada pelo IML  de Minas Gerais

                Na manhã de ontem, por volta das 6 horas, misteriosamente, um homem foi encontrado morto na soleira do apartamento  de Vera Lúcia  de  Andrade e Silva, localizado na Rua das Orquídeas, em Bilinópolis, interior de Minas Gerais. "Estava me  preparando para sair para o trabalho  quando ouvi a campainha tocar. Assim que abri a porta me deparei com um corpo estirado e ao tocá-lo percebi que estava frio e rígido. Olhei para os lados e não vi ninguém no corredor" relatou a moradora do Edifício das Paineiras.
                A área foi isolada para investigação. Nenhum morador teve permissão para sair do local até que os peritos recolhessem provas que auxiliassem a apuração das causas do óbito de José Teixeira dos Santos, 48.  Em depoimento, Vera afirmou ao delegado que não tinha nenhum vínculo com a vítima e sequer o conhecia. "Não sei explicar como este homem surgiu em minha porta", revelou. Revoltado, um dos habitantes do prédio, reclamou da falta de segurança.  
                De acordo com a central de polícia, o cadáver foi encaminhado para o IML e segundo o delegado Pedro Afonso de Albuquerque um inquérito para investigação será instaurado. Após averiguação, constou que a vítima não tinha nenhuma passagem pela polícia.

sábado, 28 de abril de 2012

JORNAL POPULAR


 
MORTO SURPREENDE AO SER IDENTIFICADO

            Na manhã desta terça-feira, dia 24 de abril, mais precisamente às 5h25min da madrugada, a central de polícia da cidade de Limeira foi acionada para fazer um atendimento na residência situada à Rua Treze de Maio, nº 78. Tratava-se do Sr. Benedito da Silva João Filho que, conforme seu relato ao Dr. Ricardo Alves de Souza, delegado de polícia de plantão, encontrou à porta de sua casa um homem morto.
            Segundo boletim de ocorrência, ao abrir a porta, viu ali, caído, aquele homem. "Olhei ao redor e não encontrei nenhuma explicação para o fato. Então, abaixei-me para verificar o que tinha acontecido ao estranho, mas ao tocá-lo com os dedos, senti que sua pele estava rígida e fria", declarou o morador.
            Percebendo tratar-se de um cadáver, ligou para a polícia que, chegando ao local do fato, descobriu algo bastante incomum. O homem morto  trazia em seu bolso documentos pessoais, fotos de sua família e uma carta que havia recebido recentemente de um filho que não via há mais de trinta anos. Na carteira de identidade constava o nome de Benedito da Silva João e, no envelope amassado e agora já reconhecido, estava escrito o nome do remetente: Benedito da Silva João Filho.
            "É muito triste não reconhecer o próprio pai", balbuciou o filho em lágrimas, enquanto peritos do IML recolhiam o corpo.
Imagem: Google

sexta-feira, 27 de abril de 2012

NOTÍCIA PARA UM JORNAL POPULAR


  • Relato de fatos em ordem decrescente do que se supõe ser a informação mais importante para o leitor;
  • Uso de linguagem mais popular;
  • Relato em 3ª pessoa;
  • Presença de palavras que indicam precisão, tais como números, nomes e endereços completos.
Fonte: "Práticas de Leitura na Contemporaneidade".
Imagem: Google

BILAC.....ETERNO BILAC.....


VIA LÁCTEA


"Ora (direis) ouvir estrelas! Certo 
Perdeste o senso!" E eu vos direi, no entanto, 
Que, para ouvi-las, muita vez desperto 
E abro as janelas, pálido de espanto... 

E conversamos toda a noite, enquanto 
A Via Láctea, como um pálio aberto, 
Cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto, 
Inda as procuro pelo céu deserto. 

Direis agora: "Tresloucado amigo! 
Que conversas com elas? Que sentido 
Tem o que dizem, quando estão contigo?" 

E eu vos direi: "Amai para entendê-las! 
Pois só quem ama pode ter ouvido 
Capaz de ouvir e entender estrelas"
Olavo Bilac


Você deve ter percebido que no "poema" (gênero textual) o poeta Olavo Bilac descreve uma situação que, apesar de corriqueira (observar o céu estrelado), assume proporções poéticas pelo jogo de palavras utilizado com o objetivo de despertar uma nova sensação no leitor.
Podemos dizer que o que distingue um texto literário de um não-literário é justamente esse jogo de palavras, essa exploração das metáforas e do duplo sentido que elas têm. No gênero literário há uma interconexão entre "o que se diz" e "como se diz".

GÊNEROS TEXTUAIS


Piadas, anúncios, poemas, romances, carta de leitor, notícia, biografia, requerimento, editorial, palestra, receita... São muitos os gêneros de texto que circulam por aí. São as situações que definem qual utilizar.

O que podemos fazer quando queremos:
·  saber como chegar a um endereço desconhecido por nós? Consultar o "guia de ruas" da nossa cidade, ou perguntar a alguém que conhece o trajeto...
·  escolher um filme para ir assistir no cinema? Pesquisar no jornal ou pedir opinião a um amigo...
·  conversar com parentes que estão longe? Telefonar, mandar carta ou e-mail...
·  criar um clima de descontração com amigos? Contar piadas, conversar...
·  distrair uma criança? ler um conto de fadas, brincar de adivinhações...Em todas as situações acima, usamos diferentes gêneros de texto(a definição de texto, aliás, é um enunciado verbal que faz sentido para alguém em determinada situação). Situações diversas, finalidades diversas, diferentes gêneros. Não importa qual o gênero, todo texto pode ser analisado sob três características:
·  o assunto: o que pode ser dito através daquele gênero;
·  o estilo: as palavras, expressões, frases selecionadas e o modo de organizá-las;
·  o formato: a estrutura em que cada agrupamento textual é apresentado.
Identificar o Gênero Textual é um dos primeiros passos para uma competente leitura de texto.Pense numa situação bem corriqueira: Um colega se aproxima e começa a contar algo, que em determinado momento, passa a soar esquisito, até que um dos ouvintes indaga "É piada ou você está falando sério?" Observe que o interlocutor quer confirmar o gênero textual, uma vez que, dependendo do gênero, temos um ou outro entendimento.
Fonte: Alfredina Nery - UOL Educação
           Nicola e Terra "Português"
Imagem: Google

terça-feira, 17 de abril de 2012

Meus caminhos, minhas leituras

Vamos escrever um pouco...

Lembram-se daquele início? De quando pegamos os livros e nos deliciamos com 'pensamentos' de outros? Recordam-se das leituras 'obrigatórias' na escola?

Que delícia de tempo... Até podemos apontar a coleção Vagalume (ed. Ática) como um marco na história literária de nossa geração. Livros de leitura obrigatória, mas desde as primeiras páginas nos cativavam e nos davam prazer. Lí vários deles: O caso da borboleta Atíria, Ameaça nas trilhas do tarô, Um leão em família, Açucar amargo e o Escaravelho do diabo. Lí também outras obras, de outras coleções (Girassol da ed. Moderna e Transas & Tramas da ed. Atual, lembram?). Ainda tenho todos os livros comigo e já emprestei para meus sobrinhos. Vou guardá-los até que meus netos possam ter contato com eles.

Pode até parecer saudosismo, com uma super valorização, mas são apenas lembranças. Doces lembranças...

segunda-feira, 16 de abril de 2012


Recordações de minha infância escolar

         Duplo Céu. Foi neste pequeno vilarejo que descobri um mundo fascinante. A escola, com suas portas encantadas, me levou a lindas terras onde habitavam fadas e anões. Era um universo mágico, tão diferente da dura realidade que vivíamos lá na fazenda.
         Acordávamos ainda de madrugada e, acompanhada por meu irmão mais novo, enfrentávamos a escuridão. O ônibus escolar derrapava ora na areia, ora no lamaçal e naquela dança incessante, às vezes, adormecíamos. Os primeiros raios solares nos despertava e um novo universo nos aguardava.    Como era gostoso encontrar a criançada em algazarra. No recreio, nos descontraíamos brincando de bola queimada, salto à distância, bita, amarelinha. Ah! Que saudades... Mas na sala de aula, com a chegada da tia Emengarda todos se aquietavam e com muita paciência, ela nos ensinava as primeiras letras. Recordo-me da dificuldade que tinha em traçar a letra C e da insistência da professora enquanto cantarolava a canção: “Cachorrinho está latindo lá no fundo do quintal! Tralá lá lá... tralá lá lá lá lá!... Passa cachorrinho que eu quero estudar!”
         Foi difícil, mas com persistência venci e como prêmio, recebi no final do ano, uma linda boneca. Foi a primeira e a mais significativa de toda a minha vida e com ela aprendi que quando temos um sonho, basta pensarmos positivo e persistir que o alcançaremos. À minha primeira professora devo parte de mim, pois foi ela quem me fez conhecer um novo universo e com ele, o segredo das palavras.
         Sem dúvida, existiram em minha trajetória escolar uma infinidade de pessoas maravilhosas que muito me ensinaram, às quais recordo-me com saudades!
         Hoje, apesar dos problemas que enfrentamos, acho que a escola não perdeu a sua magia. Acredito que os estudantes ainda recordam, com saudades, de tudo aquilo que aprendeu no passado e que guardam boas lembranças de professores e colegas de seu tempo de criança.

Meu Pai, Meu Lindinho, Meu Amor...

Quando eu era criança, meu pai trabalhava de motorista vendendo biscoitos Ailiram, nesta firma tinha como brinde aos compradores de mercados, bares, etc. gibis com historinhas da fabrica de biscoitos de como era  trabalho lá dentro da fabrica eu e meus irmãos  adorávamos ler tudo aquilo achávamos maravilhoso, que pedimos para nosso pai conversar com seu chefe e levar nós na fabrica para nós  conhecermos.O dia da visita foi emocionante e o chefe do papai pediu que contássemos  a historinha do gibi sobre a fabrica, os funcionários aplaudiram e elogiaram eu e meus irmãos foi muito bom. Ele foi o melhor pai, e sempre será meu eterno amor.
Maria do Carmo

domingo, 15 de abril de 2012


" Ler é um ato mágico. Podemos ir a qualquer lugar a hora que quisermos. Descobrimos caminhos inexplorados que só a leitura pode nos guiar. A leitura tem o poder de nos fazer sonhar, imaginar, pensar, refletir, enfim é a bússola norteadora para todas as nossas atividades. Quem pensa que o livro é um material estático, engana-se, pois é muito mais dinâmico do que imaginamos. Faz-nos viajar além do tempo e com tal nitidez que acreditamos ser realidade. Toda leitura gera um ato de reflexão e consequentemente a nossa escrita passa a ser uma transmissão de significados relevantes ao ato de ler."
                                                                                        Rosicler
Imagem: Google

“LIA COM OS SEUS OLHOS”

Minha experiência com a Leitura iniciou-se na minha infância, quando emprestando os olhos de meu pai lia histórias lindas sobre paisagens e animais do campo. As histórias sempre tinham como cenário a natureza e o amor. Não sei ao certo de onde meu pai as selecionava, morávamos em um sítio e acredito que devia ser da Cartilha do Agricultor, não era um livro propriamente de histórias infantis, mas  meu pai o tornava,   atráves de sua descrição qualitativa,  onde não só quem ouvia  fazia uso da imaginação e fantasia, mas quem as lia, também. E fui crescendo nesse ambiente interativo de leitura, pois lembro muito e até me emociona,( pois não tenho mais meu pai aqui presente), que antes do jantar meu pai trazia livros, jornais e até algumas revistas, onde realizava a leitura com sua voz imponente e após o texto lido pedia que eu opinasse a respeito e depois ao finalizar dizia:”vamos jantar, criançada”. Lembro-me um dia que em um dos textos lidos não conhecia a palavra átomo, então, sempre muito curiosa e com a liberdade que o meu mestre me dava lancei a pergunta. Embora tivesse apenas seis anos meu pai não me privou da explicação, minimizando os detalhes maiores, mas dando-me curiosidade para mais tarde procurar livros e ler a respeito. Um fato interessante é que não se escolhia textos apropriados para idade, mas ele fazia as adequações necessárias.

Quando fiz sete anos minha mãe e meu pai me presentearam com o livro”As aventuras de Tom Sawyer”....tenho o livro até hoje... meu pai havia me despertado e me preparado para a leitura...não sei se sua intenção era essa, mas sei que sentia muita satisfação quando líamos juntos o mesmo livro e quando adulto discutíamos a respeito.

Depois ganhei “O pequeno Príncipe”, “Meu pé de laranja lima”, “Por parte de Pai “ O diário de Anne Frank”, “Memórias Póstumas de Brás Cubas”,até que um pouco antes dele falecer estávamos lendo juntos um livro de Osho  intitulado “Vida, Amor e Riso”.

Outro costume interessante em prática de leitura  inserido por meu pai foi o fato de pontuar com grifos as partes que gostaria de refletir fazendo um paralelo com a nossa vidar, onde com isso aprendi a fazer um viagem dentro de mim, em busca de minhas vozes, daquelas que me construíram, das que me tornaram “Ana Luísa – leitora e pessoa “. Por isso dentre as várias citações  a que mais me sensibilizou foi a de Antonio Candido, pois a leitura em minha vida foi e sempre terá um caráter humanizador.

Hoje continuo lendo e isso me faz bem, parece até que o meu grande professor está lendo comigo e me incentivando, mesmo eu tendo crescido, mas sem dúvidas foi ele que me colocou nessa caminhada. Agora vamos jantar criançada....(saudades).

Sonho e Magia

Quando se tem duvidas
Recorra a leitura
Ela leva a todos os sonhos
possiveis e imaginarios....
Sonhe, viva um mundo
de magia, beleza e explendor.
Maria do Carmo

sexta-feira, 13 de abril de 2012

MEU PAI, MEU EXEMPLO



Eu sou Cleci. Adoro ler por todos os motivos que já foram citados neste blog........
Como iniciei minha aventura?

Ainda era muito pequena quando comecei a gostar da leitura. Não via a hora de ir à escola para aprender a ler, a escrever, a falar e a expressar-me bem, como sempre ouvi de meu pai. Ele dizia que a educação é o único Bem não falível, que era a melhor fortuna que um pai poderia deixar para um filho. Fui alfabetizada em casa por ele e por meus irmãos que eram praticamente obrigados a me ensinar o que haviam aprendido. Do contrário não os deixava estudarem em paz. Então, quando fui para a escola achava um tédio as primeiras lições, pois o que eu já sabia era muito mais do que me era oferecido. Já sabia decodificar bem, escrever bem (para a minha idade) e ler quase bem. Meu pai foi meu grande incentivador, pois lia constantemente algo interessante para nós. Qualquer coisa que ele lesse, da forma como lia e comentava se tornava interessante.
Depois disso, lembro-me bem do professor Erno, de Língua Portuguesa. Com ele, eu e toda a classe viajamos através da literatura por lugares nunca dantes explorados.  O tempo passou, mas o gosto pela leitura, não. Ainda me vejo devorando “Um lugar ao sol”, de Érico Veríssimo. Aprendi a gostar de José de Alencar,  Joaquim M. de Macedo, Machado de Assis, Eça de Queiroz e outras maravilhas da literatura.
Quanto à escrita ainda estou aprendendo. Escrevo e reescrevo várias vezes e nunca gosto, nunca estou satisfeita. Sei que sempre preciso melhorar. 

Imagem: Google 

POR QUE LEITURA?

Porque ela nunca se repete. Está sempre em movimento. Porque ela nos instiga, nos provoca, nos inquieta. Porque ela é como a linha do horizonte - um desafio constante. Porque nos proporciona o conhecimento das coisas, da vida, do mundo. Porque nos faz participar, interagir e transformar. Porque ela nos possibilita liberdade e encantamento.
Enfim......LEITURA  É SONHO, É MAGIA, É VIDA!!!!!
Imagem: Google